segunda-feira, 29 de abril de 2019

De forma resumida, o protocolo de manchester visa diminuir todas as possibilidades de atraso de um paciente, sendo um problema a ordem de chegada de pacientes.A superlotação é um desequilíbrio pela procura de serviços de urgência e emergência, tendo como paciente com maior indice de gravidade, deve ser o primeiro a ser atendido, reconhecendo e impedindo de se tornarem fatais, o protocolo é ditado assim : nível 1 (emergente, deve receber atendimento médico imediato); nível 2 (muito urgente, avaliação médica em até 10 minutos); nível 3 (urgente, avaliação médica em até 60 minutos); nível 4 (pouco urgente, avaliação médica em até 120 minutos); nível 5 (não urgente e que pode aguardar até 240 minutos para atendimento médico).
Para avaliar o risco do paciente, é necessário ter a confiabilidade no protocolo, sendo assim, o protocolo deve assumir forma como prioridade em uma fila de atendimento, os profissionais devem ser capacitados e saber avaliar seus sintomas para que possa inserir os seus dados no protocolo.

De: Juan Berthier

Referência:SOUZA, Cristiane Chaves de et al. Scientific Literature on the Reliability and Validity of the Manchester Triage System (MTS) Protocol: A Integrative Literature Review. Revista da Escola de Enfermagem da Usp, [s.l.], v. 1, n. 49, p.144-151, fev. 2015. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0080-623420150000100019.

Validade preditiva do Manchester Triage System: avaliação dos resultados de pacientes internados em um serviço de emergência-Fichamento:Vinicius Alfredo

OBJETIVO: avaliar a validade preditiva do protocolo de classificação de risco de Manchester, implantado em um hospital municipal de Belo Horizonte, Minas Gerais. MÉTODO: trata-se de estudo de coorte prospectivo e analítico A amostra estratificada por cores da classificação foi de 300 pacientes. O desfecho avaliado foi a pontuação pelo Therapeutic Intervention Scoring System - 28, obtida pelos pacientes em cada grupo de classificação, após 24 horas da admissão no serviço de urgência. RESULTADOS: entre os pacientes, 172 eram homens (57%) e a média de idade dos pacientes avaliados foi de 57,3 anos. A mediana de pontuação do índice de gravidade no grupo amarelo foi de 6,5 pontos; no grupo laranja, 11,5 pontos e, no grupo vermelho, 22 pontos, havendo diferença estatística significante entre os três grupos (p<0,001). CONCLUSÃO: os dados reforçam que os pacientes evoluem com níveis de gravidade diferentes entre os grupos de cores de classificação.


Referência: Pinto Júnior, Domingos; Salgado, Patrícia de Oliveira; Chianca, Tânia Couto Machado.
Revista Latino-Americana de Enfermagem  Dez 2012, Volume 20 Nº 6 Páginas 1041 - 1047

Admissão noturna é um fator de risco independente para mortalidade em pacientes com trauma - uma abordagem de erro sistêmico-Fichamento:Vitória Lucena

Objetivo:verificar o impacto do turno de admissão de pacientes vítimas de trauma, submetidos ao tratamento cirúrgico, na mortalidade hospitalar.Métodos:estudo de coorte observacional retrospectivo no período de novembro de 2011 a março de 2012, com dados coletados através de prontuário eletrônico. Foram analisadas estatisticamente as variáveis de interesse: idade, sexo, cidade de origem, estado civil, classificação de risco à admissão (baseado no Protocolo de Manchester), grau de contaminação, horário/turno de admissão, dia de admissão e desfecho hospitalar.Resultados: Quinhentos e sessenta e três pacientes traumatizados foram submetidos ao tratamento cirúrgico no período estudado, com média de idade de 35,5 anos (± 20,7), sendo 75% do sexo masculino, 49,9% admitidos no turno noturno e 36,4% aos finais de semana. Os pacientes admitidos à noite e aos finais de semana apresentaram maior mortalidade, 6,9% vs. 2,2%, p=0,014, e 5,4% vs. 3,9%, p=0,014, respectivamente. À análise multivariada, os fatores preditores independentes de mortalidade foram a admissão noturna (OR 3,15), a classificação de risco vermelho (OR 4,87), e a idade (OR 1,17).Conclusão:a admissão no turno noturno e no final de semana foi associada com pacientes de maior gravidade e apresentaram maior taxa de mortalidade. A admissão no turno noturno foi fator independente de mortalidade em pacientes traumatizados cirúrgicos, juntamente com a classificação de risco vermelho e a idade.


Referência:BARBOSA, LEONARDO DE SOUZA; DOS JÚNIOR, GEIBEL SANTOS REIS; CHAVES, RICARDO ZANTIEFF TOPOLSKI; SOLLA, DAVI JORGE FONTOURA; CANEDO, LEONARDO FERNANDES; CUNHA, ANDRÉ GUSMÃO.
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões  Ago 2015, Volume 42 Nº 4 Páginas 209 - 214

Sistema Manchester: tempo empregado na classificação de risco e prioridade para atendimento em uma emergência-Fichamento:Ana Sarah

Objetivo Avaliar o tempo que antecede e o tempo empregado na classificação de risco, na prioridade para atendimento e no destino dos pacientes 24 horas após a admissão em uma Emergência. Métodos Coorte retrospectiva que incluiu adultos classificados pelo Sistema Manchester de Classificação de Risco na maior Emergência do sul do país em 2012. Os dados foram disponibilizados em forma de planilha eletrônica e analisados de acordo com suas características e distribuição. Resultados Dos 139.556 atendimentos, metade dos pacientes chegou à classificação no tempo preconizado (7; IQR: 2 – 20 minutos), sendo classificados em dois (IQR: 1 – 3) minutos. As classificações de menor prioridade e as altas hospitalares (88,4%) foram mais frequentes que hospitalizações (11,4%) e óbitos (0,2%). Conclusão O tempo envolvido em atividades que antecedem o primeiro atendimento médico permaneceu dentro do preconizado. A proporção de classificações de menor prioridade e as altas, 24 horas após a classificação, foram elevadas.                               




Referência: Anziliero, Franciele; Dal Soler, Bárbara Elis; Silva, Bárbara Amaral da; Tanccini, Thaíla; Beghetto, Mariur Gomes.
Revista Gaúcha de Enfermagem  Fev 2017, Volume 37 Nº 4

Diagnósticos de enfermagem em pacientes classificados como níveis de prioridade I e II de acordo com o protocolo de Manchester-Fichamento:Erick

O estudo objetivou identificar possíveis diagnósticos de enfermagem em pacientes classificados nos níveis I e II de prioridade do protocolo Manchester. Trata-se de estudo descritivo retrospectivo, cuja amostra foi de 40 prontuários de pacientes classificados nos níveis I e II de prioridade. Para identificação dos diagnósticos de enfermagem dois especialistas analisaram sinais e sintomas registrados nos prontuários dos pacientes no momento da classificação de risco. No nível I de prioridade, os diagnósticos de enfermagem mais frequentes foram: dor aguda (65,0%), padrão respiratório ineficaz (45,0%) e troca de gases prejudicada (40,0%). No nível II de prioridade foram: dor aguda (80,0%), náusea (10,0%) e risco de desequilíbrio eletrolítico (10,0%). Percebeu-se que a utilização do protocolo de Manchester favorece a identificação de características definidoras e fatores relacionados/fatores de risco que subsidiam a elaboração de diagnósticos de enfermagem na classificação de risco.

Referência: Souza, Cristiane Chaves de; Carvalho, Emilia campos de; Chianca, Tania Couto Machado.
Revista da Escola de Enfermagem da USP Dez 2013, volume 47 N°6  páginas 1318 - 1324

Literatura Científica sobre a Confiabilidade e Validade do Protocolo do Sistema Manchester Triage (MTS): Uma Revisão Integrativa de Literatura Facebook Twitter-Fichamento:Francisco Matheus

OBJETIVO: Analisar as produções científicas acerca da validade e confiabilidade do Protocolo de Manchester (MTS). MÉTODO Estudo descritivo de revisão integrativa da literatura. Foram incluídos artigos sobre validade e confiabilidade do MTS, desenvolvidos com crianças e adultos, publicados entre 1999 a 2013. RESULTADOS Selecionou-se 14 artigos de um total de 8.438, sendo nove sobre validade e cinco sobre confiabilidade. A confiabilidade do MTS variou de moderada a quase perfeita, sendo maior intra-avaliadores. Quanto à validade, os resultados parecem apontar para níveis equivalentes e satisfatórios de sensibilidade e especificidade do MTS. O instrumento mostrou-se bom preditor da necessidade de internação e de mortalidade hospitalar. CONCLUSÃO A confiabilidade e validade do MTS obtidas nos estudos são variadas. Recomenda-se novos estudos que indiquem as modificações necessárias no MTS para que o mesmo seja utilizado com maior segurança pelos enfermeiros

Referência: SOUZA, Cristiane Chaves de; ARAUJO, Francielli Aparecida; CHIANCA, Tânia Couto Machado. Scientific Literature on the Reliability and Validity of the Manchester Triage System (MTS) Protocol: A Integrative Literature Review. Rev. esc. enferm. USP,  São Paulo ,  v. 49, n. 1, p. 144-151,  Feb.  2015.

O sistema de triagem de manchester na atenção primária a saúde: Ambiguidades e desafios relacionados ao acesso-Fichamento:Lurdes Madur

Objetivo: compreender ambiguidades e desafios relacionados ao acesso, após a implantação do Sistema de Triagem de Manchester na atenção primária à saúde. Método: estudo de abordagem qualitativa, desenvolvido por meio de entrevista semiestruturada com enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem, totalizando 22 profissionais. Os dados foram analisados por meio do método análise de conteúdo temática. Resultados: o Sistema de Triagem de Manchester interferiu de forma antagônica no acesso. Em uma vertente, observa-se o aumento do tempo de espera, a dificuldade do usuário em ser atendido e o agendamento dos casos que não são classificados como agudos. Em outra vertente, ressalta-se a garantia do atendimento, a porta aberta do serviço, o fim do atendimento por ordem de chegada e organização da demanda espontânea. Conclusão: o estudo destaca a necessidade de ampliar discussões sobre a legitimidade do Sistema de Triagem de Manchester na atenção primária à saúde, tendo em vista ambiguidades e desafios referentes à garantia de acesso neste espaço de produção do cuidado.


Referência: Moreira, Danielle de Araújo; Tibães, Hanna Beatriz Bacelar; Batista, Renata Cristina Rocha; Cardoso, Cecília Maria Lima; Brito, Maria José Menezes.
Texto & Contexto - Enfermagem  Jun 2017, Volume 26 Nº 2

Análise de confiabilidade do Sistema de Triagem de Manchester: acordo interobservador e intraobservador-Fichamento:Guilherme

Objetivo: analisar a confiabilidade do Sistema de Triagem de Manchester para determinar o grau de prioridade de pacientes em serviços de urgência. Método: trata-se de estudo de confiabilidade com amostra de 361 enfermeiros. Os dados foram coletados em três etapas e os questionários aplicados utilizando software eletrônico. A concordância foi mensurada pela avaliação de casos clínicos. Os desfechos avaliados foram: concordância com o padrão ouro e intraobservadores na indicação do fluxograma, discriminador e nível de risco. Os dados foram submetidos a análises uni e bivariadas. A concordância foi mensurada pelo cálculo do índice Kappa. Resultados: a confiabilidade externa e interna do protocolo variou de moderada a substancial (Kappa:0,55-0,78). Tempo de experiência profissional como enfermeiro, em serviços de urgência e emergência e na classificação de risco, foi associado à confiabilidade externa e interna. A escolha certa do discriminador influenciou mais a correta indicação do nível de risco (R²=0,77; p<0,0001) do que a escolha correta do fluxograma (R²=0,16; p<0,0001). Conclusão: a confiabilidade do Sistema de Triagem de Manchester variou de moderada a substancial e foi influenciada pela experiência clínica do enfermeiro. O protocolo é seguro para definição das prioridades clínicas utilizando diferentes fluxogramas de classificação.


Referência: Souza, Cristiane Chaves de; Chianca, Tânia Couto Machado; Cordeiro Júnior, Welfane; Rausch, Maria do Carmo Paixão; Nascimento, Gabriela Fontoura Lana.
Revista Latino-Americana de Enfermagem  Jul 2018, Volume 26

Classificação de risco em sala de emergência: concordância entre um instituto brasileiro e o protocolo de Manchester-Fichamento: Juan Berthier

Este estudo teve por objetivo verificar o grau de concordância entre um protocolo institucional e o protocolo de Manchester, para a classificação de risco de pacientes atendidos no pronto-socorro de um hospital público de Belo Horizonte, MG, Brasil. Trata-se de estudo descritivo comparativo, no qual 382 prontuários foram avaliados e realizada a classificação de risco, utilizando os protocolos mencionados acima, a partir do registro realizado pelos enfermeiros. Índices Kappa ponderado e não ponderado foram calculados para determinar o grau de concordância entre os protocolos. Os resultados mostraram que a concordância entre os protocolos é média, quando considerados os erros de classificação, ocorridos entre cores vizinhas (Kappa=0,48) e boa, quando considerados os erros de classificação, ocorridos entre cores extremas (Kappa=0,61). Conclui-se que o protocolo de Manchester aumentou o nível de prioridade dos pacientes, demonstrando ser protocolo mais inclusivo.

Referência:Souza, Cristiane Chaves de; Toledo, Alexandre Duarte; Tadeu, Luiza Ferreira Ribeiro; Chianca, Tânia Couto Machado.
Revista Latino-Americana de Enfermagem Fev 2011, Volume 19 Nº 1 Páginas 26 - 33

Anziliero, Franciele; Dal Soler, Bárbara Elis observaram a necessidade de ter uma classificação de riscos, a abordagem é um erro sistêmico, ...